PARNAVAZ II (63 – 30 a.C)

Parnavaz II (ფარნავაზი em georgiano) é também conhecido como Farnabazo (do latim Pharnabazus) nas fontes literárias romanas e normalmente é identificado com o Bartom ou Bratman das crônicas medievais da Geórgia sobre o antigo reino da Ibéria/Kartli. Era filho do rei anterior, Artag, e terceiro da dinastia armênia dos Artaxíadas. Quando da rendição de seu pai aos romanos em 65 a.C., foi associado ao trono pelo general romano Cneu Pompeu. Ascendeu ao trono após a morte de seu pai Artag em 63. No entanto, a suserania romana sobre a Ibéria foi contestada durante o governo de Parnavaz II. Como a Ibéria, a vizinha Albânia Caucasiana não demorou a contestar a suserania romana e os albanianos, intigados pelo Império Parto (rival de Roma), se revoltaram contra a interferência romana no ano 36 a.C.

Inscrição em latim do século I d.C. em Qobustan no Azerbaijão que testemunha
a presença romana na Albânia Caucasiana

No mesmo ano um exército romano liderado pelo legado Públio Canidio Crasso enviado por Marco Antônio,governante romano do Oriente, entrou no país forçando a Parnavaz II fazer uma coalizão contra Zober, rei da Albânia, que, intimidado, também acabou por aceitar o sistema do protetorado romano que fazia do país um estado vassalo de Roma. Parnavaz II, que se casara com uma mulher da nobreza parta, teve uma única filha que se casou com  Kartam, o neto de Kuji (o governante de Egrisi no tempo do primeiro rei ibero, Parnavaz I). Parnavaz II, sem filho varão,  havia adotado como filho e sucessor a seu genro. Entrementes, Mirian, o exilado filho do rei Parnajom (112-93 a.C.), retorna à Ibéria a frente de exércitos de partos  e destrona e mata Parnavaz II (30 a.C.). Kartam também foi morto na batalha contra Mirian. No entanto, a esposa grávida de Kartam – a filha de Parnavaz II – fugiu para a Armênia, onde ela deu à luz um filho chamado Aderki. Com a morte de Parnavaz II  finda-se o governo da dinastia dos Artaxíadas sobre a  Ibéria tendo a dinastia dos Parnavázidas retomado o poder com Mirian II após 63 anos de exílio.

FONTES:
http://en.wikipedia.org/wiki/Parnavaz_II_of_Iberia
http://www.iranicaonline.org/articles/albania-iranian-aran-arm
http://es.wikipedia.org/wiki/Parnavaz_II_de_Iberia
http://en.wikipedia.org/wiki/Roman_influence_in_Caucasian_Albania
http://sitemaker.umich.edu/mladjov/files/ancient_georgian_rulers.pdf
http://fr.wikipedia.org/wiki/Pharnabaze_II
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Qobustan_inscription.jpg